quarta-feira, 26 de junho de 2013

Mudinha

Eu tenho tanta, tanta, tanta coisa p escrever, mas, vou escrever nada não.
É preciso se calar.

Exercício do semestre.

domingo, 23 de junho de 2013

Meu protesto silencioso


Não sinto vontade de escrever, entupida de angústias é assim que me encontro, vendo o meu Rio de Janeiro que eu amo tanto apanhar quase todos os dias e dói em mim.
Dói em mim.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

É só um conto e os melhores, são os mais doloridos.



Muitas vezes quero dizer muitas coisas, um monte delas, mas meus sentimentos não duram até o fim das linhas. Cansaço, a gente cansa e aos poucos vamos saindo do mergulho no passeio  suicida em que achamos que dizemos  alguma coisa que façam os sentimentos alheios se curarem, se renovarem.
É tão fácil pegar as  sinceridades dos outros e deixá-las escorrer ralo abaixo. Pra alguns seres humanos isso é tão fácil...

Você nunca acreditou em mim. Nem quando minhas verdades saíam pelos olhos, escorriam pelo meu rosto e molhavam minhas roupas; nem quando a verdade arrancada de mim me fazia sangrar a noite inteira, nem quando eu sofria feito o diabo por cada vez que te fiz amargar o meu nome... Nem assim, nem com tudo, nem quando não tínhamos nada... Nem assim.
Já entrei nesse círculo de automutilação de sentimentos; não sei por que, cria-se ódio pelo  amor. Foi assim com você, lembra? - duas pessoas se detestando tanto justamente porque se gostavam em excesso. Esse sempre foi o pecado pelo qual nós nunca nos perdoamos...

Certa vez você me disse que algumas relações que temos não se repetem na vida. Não, não se repetem mesmo, e eu venho aprendendo isso a cada dia decepção, a cada golpe no estômago, a cada encontro com uma alma vazia. Ou você acha que vai encontrar em outra, o que encontrou em mim? 

Eu aqui, do outro lado, a quilômetros de distância, em um número desconhecido, em um endereço que você nunca saberá... Eu não procuro. Cada vez que sinto sua falta  choro como se tivesse acabado de te perder. Porque acabei: te perco todos os dias para a vida, para outra, para o passado, para o esquecimento. 
Te perco todos os dias dentro de mim e dói.  Ainda.

Queria muito, queria sempre poder te ligar quando nada dá certo e soltar o meu coração nas suas mãos – você sempre o segurou com mais firmeza que qualquer outro e o apertava até eu entender que sempre poderia doer mais quando já doía muito. 

A gente também cansa de ser fria e durona o tempo todo e é nessas horas que eu venho aqui, com o orgulho aos meus pés, te dizer que sinto  a sua falta – das nossas conversas à calçada, da sua inclinação de fazer piadas impróprias, do seu jeito torto como o meu em demonstrar afeto.
Vez ou outra eu pego uma página em branco como essa era, olho para ela e penso em por pra fora tudo aquilo que eu jamais fui capaz de lhe dizer – e nunca serei, pelo visto. 
Eis aqui a verdade: nós estamos mesmo destinados a uma dessas histórias que acabam no meio – porque terminaríamos com um fim, se nunca tivemos um começo? 

É, amigo. Nós estamos mesmos direcionados a.

Sempre acaba com um de nós fugindo... Mas e dessa vez, quem foi?



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Porque o drama me define.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depois dos 35 anos, só a felicidade rejuvenesce

A cantora e ex-primeira dama da França, Carla Bruni, falou em entrevista  algo que acredito muito.

Que depois dos 35 anos, a beleza é resultado da simpatia, da elegância, do pensamento, não mais do corpo e dos traços físicos.

A beleza se torna um estado de espírito, um brilho nos olhos, o temperamento.

A sensualidade vai decorrer mais da sensibilidade do que da aparência.

Uma mulher chata pode ser bonita antes dos 35 anos.

Uma mulher burra pode ser bonita antes dos 35 anos.

Uma mulher egoísta pode ser bonita antes dos 35 anos. 

Uma mulher deprimida pode ser bonita antes dos 35 anos. 

Uma mulher desagradável pode ser bonita antes dos 35 anos.

Uma mulher oportunista pode ser bonita antes dos 35 anos.   

Uma mulher covarde pode ser bonita antes dos 35.

Depois, não mais, depois acabou a facilidade. Depois o que ilumina a pele é se ela é amada ou não, se ela ama ou não, se ela é educada ou não, se ela sabe falar ou não. 

Depois dos 35 anos, a beleza vem do caráter. Do jeito como os problemas são enfrentados, da alegria de acordar e da leveza ao dormir. 

Depois dos 35 anos, o sexo é o botox que funciona, a amizade é o creme que tira as rugas, o afeto é o protetor solar que protege o rosto. 

A beleza passa a ser linguagem, bom humor. A beleza passa a ser inteligência, gentileza. 

Depois dos 35 anos, só a felicidade rejuvenesce. 

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sábado, 1 de junho de 2013

Membros invisíveis podem fraturar em tantos pedaços quanto uma perna ou um braço. E doer muito mais.

Vivi uma vida quase inteira com a minha mãe uma hora muito triste ou extremamente feliz...

E demorei a perceber que existe gente, que não consegue dar sentido, ou acha que os farelos de sentido que consegue escavar das pedras são insuficientes para justificar uma vida humana, e quebra. Quebra por inteiro. Estes você precisa respeitar, porque sofrem de delicadeza. E existe gente,  que só é capaz de dar um sentido bem pequenino, um sentido de papel, que pode ser derrubado mesmo com uma brisa. E essa brisa, não pode ser soprada pela sua boca. Ser forte,  não é quebrar os outros, mas saber-se quebrado. É ser capaz de cuidar de seus barcos de papel – e também dos barcos dos outros – não como uma criança que os imagina poderosos, de aço. Mas sabendo que são de papel e que podem afundar de repente.

Como já disse a Eliane...

Independente do seu humor, ela ainda é a melhor mãe que eu poderia ter. A que eu teria escolhido todos os dias novamente se tivesse essa necessidade.