domingo, 30 de setembro de 2012

Meu Flooo

Eu amo você, valeu a pena esperar.
Nem imaginava que poderia te conquistar e que você se tornaria  a mulher da minha vida.
Amo você Maria...

... um risinho meu todo  mágico e a frase abaixo pronunciada pausadamente...

- M-e-u t-i-m-e g-a-n-h-o-u o s-e-u ...

Da série porque não tinha namorado...


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Para você

Eu te desejo um amor que ainda não foi descoberto, composto pelo que não dói, não adoeça, não cobre, não aprisione ou amedronte.
Capaz de derreter a tristeza quando chega perto, trazendo um vento com a voz do seu cantor preferido assim do nada...
Que seus pais nunca morram e cachorros também...
Desejo que você acredite em algo de verdade, sem problemas e trilhe um caminho cheios de doce de leite...Ou repleto dos seus sanduíches preferidos.
E mesmo que tudo dê errado, mesmo assim, não valorize o drama.
Dissolva-o enquanto você se deita no murinho da sacada de uma casa qualquer, olha pro céu e admire umas estrelas e veja que elas se transformam em sorrisos, bem em cima de você.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Existem pessoas que, ainda bem, são para sempre. Mas existem outras que, ainda bem, se vão

Despeço-me com o semblante tranquilo. Se voltar, tudo bem. Se não voltar, tudo bem. Aceito a transitoriedade de forma natural. Fui inteira, não tenho pendências. Se voltar a gente não continua de onde parou, a gente começa de novo. Em minha vida aceitar os fins foi um alívio. Sem culpa a gente caminha mais leve. Com a consciência em paz a vida flui com mais sabor. A saudade fica, traz riso fora de contexto e torna o passado mais bonito. Mas às vezes as pessoas devem ficar no passado mesmo, porque o presente mudaria tudo. Tem aquele amigo que é especial porque ficou no lugar quedeveria ficar. A vida passa, as pessoas também. É simples – pode doer um pouco - mas eu aceito. Às vezes a saudade dói mais, às vezes menos. Mas ela se ajeita. Existem pessoas que, ainda bem, são para sempre. Mas existem outras que, ainda bem, se vão. Não precisa ser uma tragédia. A vida segue. E é por isso que temos de ser tão atentos ao hoje. O equilíbrio entre a melancolia do passado e a ansiedade do futuro é um presente bem vivido. Se não é do jeito que a gente queria, mesmo assim a gente pode ter momentos de alegria. E são esses que precisamos viver com o sentimento de despedida, com a convicção de que - por menores que sejam - não voltarão. E se a gente sabe que não tem outra chance a gente costuma aproveitar melhor a que tem. O que vivemos está relacionado com o nosso olhar. E se nosso olhar muda, tudo muda: o lugar, as condições, os motivos, as pessoas. Aceitar o passado enquanto passado é um conforto. Ele não me persegue, não me atormenta, não me pede nada. Assim caminho sem sombras. São somente lembranças. E lembranças são pensamentos distantes - a gente se diverte ou se lamenta - nada mais que isso. Sou conformada ou astuta, não sei. Mas isso me faz leve. E leveza é, de longe, o maior desejo dos últimos tempos.

E agora Maria?

Não deveria se chamar amor




O amor que eu te tenho é um afeto tão novo 
Que não deveria se chamar amor 
De tão irreconhecível, tão desconhecido 
Que não deveria se chamar amor

Poderia se chamar nuvem 
Pois muda de formato a cada instante 
Poderia se chamar tempo 
Porque parece um filme que nunca assisti antes

Poderia se chamar labirinto 
Pois sinto que não conseguirei escapulir 
Poderia se chamar aurora 
Pois vejo um novo dia que está por vir

Poderia se chamar abismo 
Pois é certo que ele não tem fim 
Poderia se chamar horizonte 
Que parece linha reta, mas sei que não é assim

Poderia se chamar primeiro beijo 
Porque não lembro mais do meu passado 
Poderia se chamar último adeus 
Que meu antigo futuro foi abandonado

Poderia se chamar universo 
Porque nunca o entenderei por inteiro 
Poderia se chamar palavra louca 
Que na verdade quer dizer aventureiro

Poderia se chamar silêncio 
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo 
E poderia simplesmente não se chamar 
Para não significar nada e dar sentido a tudo

Na Moska!!!

É a pessoa mais agradável que eu já conheci em toda a minha vida, e é meu.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Espera amor nossa temporada das flores.

Ler ouvindo isso aqui


"Minha mãe costumava ficar feliz com a chegada da Primavera, dizia que ela chegava trocando a roupa da paisagem. E eu lá toda descrente, via o dia amanhecendo novamente e pensava como ela era estranha...
Quando voltava das aulas, eu via as flores, as cores, os cheiros.
E só hoje fiquei sabendo que era a tal primavera invadindo a nossa casa, o seu jardim, a nossa rua.


Eu já praticava a arte da abstração desde muleque, fugia das tantas coisas sabidas da minha mãe. Só que né? Tem uma hora que fugir não é possível, não rola, não acontece e também acontece da vida te surpreender, insistir e te pegar lá na curva.
E o pacote da surpresa veio completo, um kit bem interessante e irresistível.
Resistência contornada, vencida por uma voz de timbre limpo, olhos atenciosos e mãos que dizem coisas.
Alguém que tranqüiliza quando apenas sorri. Uma pessoa que traz em si o amparo de tudo. Tem o dom da conveniência e da clareza e pronuncia reciprocidade.


Como não rever a rota de fuga?

Hoje eu enxergo a primavera com todas as suas nuances transformadoras. Hoje eu também enxergo que o amor não é mais um estardalhaço.
O amor é repleto de suavidade, o amor dele me penetra sem me invadir. Ele me liberta com o seu abraço. O amor dele me trás o sonho bom da entrega ao desconhecido. Não enxergo nem de longe a menor iminência de conflitos assustadores, salvo tpm, claro.
Consigo sentir mais confiança na vida.
Enxergo a primavera e enxergo o amor.
Quando estamos prontos, nós enxergamos o necessário.
E a primavera e o amor está aqui hoje para nós dois, porque nós dois estamos prontos.

O Tempo sempre está certo.

Minha mãe também.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

"Que o bom caminho se abra procê pelo mundo."



Hoje é dia de Maria...


Ela é cheia de esperança e essa esperança, tem vida própria.

É alucinada pelas palavras. Vive de dramas todos os dias. É clichê e piegas declarada.
Escrachada.

Prática, contestadora. 
Pensa rápido, expressa lentamente. 
Vive pela simplicidade. 
Vive todas as horas com o frescor da primeira vez e a intensidade do último. 
Não vive sem músicas. 
Faz nada e depois ainda quer descansar. 
Ler, ler muito. 
Viaja literalmente. 
Acha infinita a beleza de tomar banho de chuva. 
Lacônica. 
Lasciva. 
Não gosta de superficialidades. 
Fala baixo, mas grita bonito. 
Se reinventa. 
E se fosse uma palavra, seria um verbo. Maria, no futuro do pretérito.

E vai cheia de fé e abastecida de muitas bonitezas.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dos respeitos

Por que cargas d'águas
Você acha que tem o direito
De afogar tudo aquilo que eu
Sinto em meu peito
Você só vai ter o respeito que quer
Na realidade
No dia em que você souber respeitar
A minha vontade.

Raulzito


domingo, 16 de setembro de 2012

Até quando?

Mãe,

Hoje eu escrevi e  queria que ninguém lesse;
Hoje chorei   lágrimas que não queria deixar  cair;
Hoje eu gritei  até ficar sem ar;
Hoje ouvi músicas horríveis;
hoje eu busco a palavra mais certa e espero que você entenda o que eu não posso dizer.
Hoje eu cheguei em casa e sentei no chão da cozinha e quis abraçar uma pessoa pequena.
Hoje eu quis deitar na tua cama e acordar com a sua tv ligada.
Hoje eu quis abrir os olhos lá na sua cama e ver você me olhando, um olhar repleto  de ternura.
Hoje eu quis muitas vodkas.
Hoje eu quis a sua risada, só a sua.
Hoje você estava em todos os meus pensamentos.
Hoje eu quis não me arrumar. Só com você eu podia...
Hoje eu quis que você penteasse o meu cabelo.
Hoje eu fiz tanto, tanto, tanto e quis tanto, tanto, tanto e, mesmo assim, a vida continua gritando que não.

Desculpas, você.



"Por algum motivo, começo a rabiscar aquela palavra no alto da página. 
Desculpe. 
Desculpe
É uma palavra que assombra e machuca. 
Parece pedir perdão por estar na página. 
É uma palavra tão clara quanto esquiva.
Escrevo em volta dela. Tecendo e riscando. 
Dou-lhe história e diálogo. 
Dou-lhe nomes e lugares. Dou-lhe fôlego e voz. 
Minha redação é veloz e bagunçada. 
Mordo o interior da boca e mal noto quando sinto o gosto de sangue.
E se torna claro para mim que aquela é uma palavra boa, usada por pessoas boas. 
Ninguém é verdadeiramente virtuoso, ninguém evita a maldição rastejante. 
Todos os personagens, em todas as histórias, pelejam entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Mas são as pessoas boas que sabem diferenciar, que sabem quando ultrapassam a linha. 
E é um gesto difícil e humilde aceitar a culpa e admitir a falta. 
É preciso ser corajoso para dizer essa palavra e falar sério.
Desculpe.
Desculpe.
"Desculpe" significa que você sente o latejar da dor do outro, como também sua própria dor, e que você assume parte dela. Portanto, isso nos une, nos assemelha. "Desculpe" é uma porção de coisas. É um buraco preenchido. Uma dívida paga. 
"Desculpe" é  o acordar do delito. 
É a onda mutilada das consequências. 
"Desculpe" é tristeza, assim como saber é tristeza. "Desculpe", às vezes, é autopiedade. 
Mas "Desculpe", realmente, não é sobre você. 
Cabe a eles pegar ou largar.
"Desculpe" significa se abrir, para ser abraçado, ridicularizado ou vingado. 
"Desculpe é uma pergunta que implora o perdão, porque o metrônomo de um coração bom não se acomodará até as coisas se tornarem certas e verdadeiras. 
"Desculpe" não aceita coisas velhas, mas as empurra adiante. 
Faz uma ponte sobre a lacuna. 
"Desculpe" é sacramento. 
É uma oferenda. 
Uma dádiva.
Sim. "Desculpe" é quando pessoas boas se sentem mal."


O Segredo de Jasper Jones
Craig Silvey - p. 191-192


 O livro é lindo e eu quero ser amiga do Charles Bucktin.

Obrigada àqueles que não desistem de mim. 


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Difícil é amar quem não está se amando.



É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. 
Quando não acredita em mais nada. 
E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado.
Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.
Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro.
Difícil é amar quem não está se amando.
Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.'

 
Ana Jácomo

domingo, 9 de setembro de 2012

O cara



:)





" "















"Cartola não existiu. Foi um sonho que a gente teve."

Cazuza


Nós

Porque não pensamos nisso antes

A frase usual quando nos deparamos com alguma coisa mágica, fácil e surpreendente.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

E não é o fim nem o início de nada.


Finalizando as avaliações , me dou conta de que meu chão é firme. Eu duvido disso às vezes, mas ele é. E inesperadamente essa certeza gostosa me vem bater a porta e pedir docemente que eu não deixe nada nessa vida me fazer questionar.

E não é o fim nem o início de nada. É simplesmente o caminho. Um caminho. O meu caminho.

E eu quero me ampliar por dentro e eu quero me ampliar para abrir todo o espaço para o que chegou.
 
Ainda me surpreendendo.



domingo, 2 de setembro de 2012

Namore uma garota que lê ( de novo)

Namore uma garota que lê
Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.
Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criado pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.
Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gostaria ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.
É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.
Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas  garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.
Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.
Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até  porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.
Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que  pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe  monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.
Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.

De Rosemary Urquico. Tradução e Adaptação de Gabriela Ventura)

sábado, 1 de setembro de 2012

Meus irmãos


Então que eles sabem me entender; 
Eu sei que eles sabem que, quando não há silêncios desconcertantes entre duas pessoas, é sinal de que as almas delas se reconhecem.
E é isso que eu espero dessa minha jornada: esse encontro de almas até quando a gente fizer 100 anos, sambando, chorando, e ouvindo cartola, mc catra, cold play...Cantando o quanto a vida é bonita, filha da puta, surpreendente, com um copo de cachaça nas mãos,amendoins de rua e a alegria de ter tido, pelo menos, muitos anos de memórias juntas. 
Eu amo vocês.
Feliz aniversário, Luis Milesi e Patricia Morgado.

Meus irmãos de roça,  meus irmãos de pipas, as duas pessoas que mais enchem minha vida de bonitezas...