sábado, 1 de junho de 2013

Membros invisíveis podem fraturar em tantos pedaços quanto uma perna ou um braço. E doer muito mais.

Vivi uma vida quase inteira com a minha mãe uma hora muito triste ou extremamente feliz...

E demorei a perceber que existe gente, que não consegue dar sentido, ou acha que os farelos de sentido que consegue escavar das pedras são insuficientes para justificar uma vida humana, e quebra. Quebra por inteiro. Estes você precisa respeitar, porque sofrem de delicadeza. E existe gente,  que só é capaz de dar um sentido bem pequenino, um sentido de papel, que pode ser derrubado mesmo com uma brisa. E essa brisa, não pode ser soprada pela sua boca. Ser forte,  não é quebrar os outros, mas saber-se quebrado. É ser capaz de cuidar de seus barcos de papel – e também dos barcos dos outros – não como uma criança que os imagina poderosos, de aço. Mas sabendo que são de papel e que podem afundar de repente.

Como já disse a Eliane...

Independente do seu humor, ela ainda é a melhor mãe que eu poderia ter. A que eu teria escolhido todos os dias novamente se tivesse essa necessidade.