Quanto mais tenho medo de uma coisa, mais quero fazê-la.
Percebi isso quando era criança.
Posso levar uma vida protegida, me escondendo do mundo assustador.
Ou fazer as coisas que mais me assustam.
Quanto mais puder doer, quanto mais mortal puder ser, mais vale a pena fazer.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Faz favor, manda o seu ego pra casa do caráleo, manda?
Eu não me distraio, não profissionalmente, eu não perco o foco, eu procuro perceber tudo que me cerca, creio que tudo, mas tudo mesmo contêm alguma lição, e se acontece sob minha "jurisdição" é porque dali, vou aprender algo.
Relacionamentos humanos são grandes fontes de aprendizados, destaco relacionamentos profissionais como top nos meus dias atuais, são relaçoes impostas, não é e nem nunca será uma relação escolhida. Muito menos fácil.
Há muito, muito tempo que a impulsividade não me acompanha. E pode acreditar, que quando eu digo que sei o que estou fazendo, É porque eu sei. Da mesma forma que quando eu grito pedindo ajuda, é porque eu preciso mesmo de ajuda.
Creio indiscutivelmente em conversas verdadeiras, onde se ouve tudo, onde se fala tudo e onde dali
encara-se o fracasso, as frustrações... Onde dali digerimos as pontuações, nos distanciamos e criamos um caminho a seguir.
Temos que lidar com desabafos, decepções , atos levianos, mentiras, omissões, justificativas diversas, e aquele desfecho de sempre - cada lado tem sua versão, cada um defende sua verdade, cada um tem o que acusar e também o que se defender,
Não se cria relações muito menos profissionais com suposições ou achismos...
O caminho existe, pode existir várias pessoas apaixonadas por aquela empresa que construirão trajetórias satisfatórias
Pessoas têm a chance de se transformar a partir do referencial que o seu responsável direto lhe trás, a partir de um olhar, de um gesto, de uma postura, portanto, ouvir, distanciar-se, colocar a emoção no bolso é essencial para que os atritos desapareçam...Para que o dia a dia não se transforme em debates patéticos, desgastante e com resultados iguais a zero.
Não existe milagres ou pessoas milagrosas, existe ao menos eu creio uma caixinha na porta da minha sala, que todos os dias ao sair de casa, cumpro o papel minucioso de retirar o meu ego, as minhas emoçoes, retiro do meu corpo, da minha alma e as deixo ali, bem guardadas no meu santo lar.
Nada chega até a mim de forma pessoal, nunca me achei o centro do universo, assim como nunca acho que sou o centro do meu emprego atual. E da mesma forma que recebo críticas e parabenizações eu as ofereço nas mesmas condições.
O que eu quero dizer com tudo isso é que o mundo está muito crazy, as pessoas estão muito carentes, os seres humanos precisam que todos os dias sejam especias, únicos e esperam que nesses mesmos todos os dias as outras pessoas que as cercam lhes declamem em loop o seu poder, a sua inteligência, a sua sagacidade, a sua disponibilidade, a sua entrega, quando na verdade, o tal poderoso só está fazendo o que deve e foi contratado para fazer e por aquele papel ali desempenhado, recebem xx valores... Pode haver carinho? sim, pode, carinho sim, idolatria não.
Na minha memória tão congestionada, ainda resiste os primeiros dias em Alguns trabalhos que me exigiam tanto...Lembro bem dos primeiros erros, ou quando marquei um penalty inesperado e finalizei com um gol de placa...
E por isso ainda parecer tão próximo não posso ter outro sentimento, que não empatia, pelas pessoas que estão vivendo esse começo...Ou recomeço...E odeio as tais pessoas que acham que já chegaram lá...
Os elogios e incentivos que recebi de gente que me acolheu de braços e mente abertos foram muitíssimo mais importantes para a profissional que eu sou hoje do que os chiliques de gente incompetente querendo despejar na menininha anos de frustração profissional e sexo ruim (desses eu não posso citar o nome ou posso amanhecer em pedaços num freezer).
Esses últimos, embora na época tenham quase me enlouquecido, hoje não passam de caricaturas para mesas de bar...
Os primeiros estarão sempre no meu coração e em cada coisinha que faço no meu trabalho.
E na minha experiência, que é coordenar outras pessoas, descobri que é um enorme prazer dividir.
Não exatamente o que se sabe, pois tenho mais a aprender do que a ensinar, mas o que se viu, se viveu.
O mais importante é saber que o que nos difere não é um cargo ou um dinheirinho a mais no final do mês, mas só alguns anos a mais por aí, vivendo, trabalhando, dormindo, bebendo, comendo. Errando e acertando.
Até porque, amigos, o mundo dá muitas voltas...
Relacionamentos humanos são grandes fontes de aprendizados, destaco relacionamentos profissionais como top nos meus dias atuais, são relaçoes impostas, não é e nem nunca será uma relação escolhida. Muito menos fácil.
Há muito, muito tempo que a impulsividade não me acompanha. E pode acreditar, que quando eu digo que sei o que estou fazendo, É porque eu sei. Da mesma forma que quando eu grito pedindo ajuda, é porque eu preciso mesmo de ajuda.
Creio indiscutivelmente em conversas verdadeiras, onde se ouve tudo, onde se fala tudo e onde dali
encara-se o fracasso, as frustrações... Onde dali digerimos as pontuações, nos distanciamos e criamos um caminho a seguir.
Temos que lidar com desabafos, decepções , atos levianos, mentiras, omissões, justificativas diversas, e aquele desfecho de sempre - cada lado tem sua versão, cada um defende sua verdade, cada um tem o que acusar e também o que se defender,
Não se cria relações muito menos profissionais com suposições ou achismos...
O caminho existe, pode existir várias pessoas apaixonadas por aquela empresa que construirão trajetórias satisfatórias
Pessoas têm a chance de se transformar a partir do referencial que o seu responsável direto lhe trás, a partir de um olhar, de um gesto, de uma postura, portanto, ouvir, distanciar-se, colocar a emoção no bolso é essencial para que os atritos desapareçam...Para que o dia a dia não se transforme em debates patéticos, desgastante e com resultados iguais a zero.
Não existe milagres ou pessoas milagrosas, existe ao menos eu creio uma caixinha na porta da minha sala, que todos os dias ao sair de casa, cumpro o papel minucioso de retirar o meu ego, as minhas emoçoes, retiro do meu corpo, da minha alma e as deixo ali, bem guardadas no meu santo lar.
Nada chega até a mim de forma pessoal, nunca me achei o centro do universo, assim como nunca acho que sou o centro do meu emprego atual. E da mesma forma que recebo críticas e parabenizações eu as ofereço nas mesmas condições.
O que eu quero dizer com tudo isso é que o mundo está muito crazy, as pessoas estão muito carentes, os seres humanos precisam que todos os dias sejam especias, únicos e esperam que nesses mesmos todos os dias as outras pessoas que as cercam lhes declamem em loop o seu poder, a sua inteligência, a sua sagacidade, a sua disponibilidade, a sua entrega, quando na verdade, o tal poderoso só está fazendo o que deve e foi contratado para fazer e por aquele papel ali desempenhado, recebem xx valores... Pode haver carinho? sim, pode, carinho sim, idolatria não.
Na minha memória tão congestionada, ainda resiste os primeiros dias em Alguns trabalhos que me exigiam tanto...Lembro bem dos primeiros erros, ou quando marquei um penalty inesperado e finalizei com um gol de placa...
E por isso ainda parecer tão próximo não posso ter outro sentimento, que não empatia, pelas pessoas que estão vivendo esse começo...Ou recomeço...E odeio as tais pessoas que acham que já chegaram lá...
Os elogios e incentivos que recebi de gente que me acolheu de braços e mente abertos foram muitíssimo mais importantes para a profissional que eu sou hoje do que os chiliques de gente incompetente querendo despejar na menininha anos de frustração profissional e sexo ruim (desses eu não posso citar o nome ou posso amanhecer em pedaços num freezer).
Esses últimos, embora na época tenham quase me enlouquecido, hoje não passam de caricaturas para mesas de bar...
Os primeiros estarão sempre no meu coração e em cada coisinha que faço no meu trabalho.
E na minha experiência, que é coordenar outras pessoas, descobri que é um enorme prazer dividir.
Não exatamente o que se sabe, pois tenho mais a aprender do que a ensinar, mas o que se viu, se viveu.
O mais importante é saber que o que nos difere não é um cargo ou um dinheirinho a mais no final do mês, mas só alguns anos a mais por aí, vivendo, trabalhando, dormindo, bebendo, comendo. Errando e acertando.
Até porque, amigos, o mundo dá muitas voltas...
Abrindo o peito a força
um ode ao Miltão
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim-
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim-
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Gonzaga e Gonzaguinha
Eu fiquei mais que emocionada com a representação da relação do Gonzagão com o pai e com o modo como a música Respeita Januário foi inserida no filme.
Na boa? Os olhos embaçaram e eu chorei dum jeito que só...
Gonzaga é um mundo nos domínios da minha memória. Do meu crescimento. Da vida da minha mãe.
Eis aqui uma pessoa se entregando...
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Lição do dia
Quase tudo pode ser curado com um banho gelado.
*
Classificados
"Procura-se homens para uma viagem perigosa. Salário reduzido. Frio penetrante. Longos meses de completa escuridão.
Perigo constante.
Retorno em segurança duvidoso.
Em caso de sucesso, honra e reconhecimento."
Anúncio no Times do capitão Scott, 1911, Londres.
Anúncio no Times do capitão Scott, 1911, Londres.
sábado, 24 de novembro de 2012
Não seja babaca
Cansativo esses tempos, cansativo não poder exercer a tristeza. Essa necessidade em sermos impessoais, comportados, regrados, humorados.
Peço aos Deuses, aos anjos que nos traga alguma paz e muitas chances, que nos faça enxergar o quanto medíocre somos no nosso dia a dia, acreditando que somos especiais, desejando sermos únicos, descolados, alegres, dispostos ...
Eu peço todas as noites antes de dormir sabedoria para que no dia seguinte eu não seja patética, elitista, preconceituosa.
Eu não quero ser tão babaca.
Eu quero essa vida real, essa vida aqui de quem paga pra ver, mesmo tendo medo e não sabendo o final da história;
A vida improvisada de quem está aprendendo a viver. E muitas vezes não é feliz.
Loucura no meu ponto de vista é não poder exercer a minha loucura.
Eu peço por mim e por todos aqueles que eu amo, porque a gente ainda vale a pena
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O joguinho que o Vitor ( não o vejo desde sábado ) ama e não desgruda no meu celular, enviou uma mensagem bem barulhenta, me interropendo num email de trabalho onde eu tava pensando seriamente mandar o cliente se fuder.
A mensagem dizia assim: Você está muito parado, hora de construir. Com uns desenhinhos bem maneiros.
Morri nessa hora de saudade, de rir e de amor...
Esqueci a raiva e finalizei o email sendo bem fofa, pensei até em enviar por correio, papel de carta perfumado...
Vitor, seu delícia.
A mensagem dizia assim: Você está muito parado, hora de construir. Com uns desenhinhos bem maneiros.
Morri nessa hora de saudade, de rir e de amor...
Esqueci a raiva e finalizei o email sendo bem fofa, pensei até em enviar por correio, papel de carta perfumado...
Vitor, seu delícia.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Amadurecendo
Deixando de lado o indizível, esses conselhos cobrem de forma admiravelmente lúcida e sucinta os principais aspectos práticos que cercam a atividade, inclusive as muitas armadilhas ao longo do caminho.
Mereciam ser gravados na pedra.
1. Ainda na infância, assegure-se de ler um monte de livros. Passe mais tempo fazendo isso do que qualquer outra coisa.
2. Quando adulto, tente ler seu próprio trabalho como um estranho o leria, ou melhor ainda, como um inimigo o leria.
3. Não romantize sua “vocação”. Ou você consegue escrever boas frases ou não consegue. Não existe nada parecido com uma “vida de escritor”. A única coisa importante é o que você deixa na página.
4. Evite seus pontos fracos. Mas faça isso sem dizer a si mesmo que aquilo que é incapaz de fazer não merece ser feito. Não mascare sua insegurança com o ressentimento.
5. Deixe um espaço de tempo decente entre escrever e editar o que escreveu.
6. Evite panelinhas, grupos, gangues. A presença de uma multidão não tornará seu texto melhor do que é.
7. Trabalhe num computador desconectado da internet.
8. Proteja o tempo e o espaço em que escreve. Mantenha todo mundo do lado de fora, mesmo as pessoas que são mais importantes para você.
9. Não confunda honrarias com realização.
10. Diga a verdade através de qualquer véu que esteja à mão – mas diga. Conforme-se com a tristeza de uma vida inteira que advém do fato de nunca estar satisfeito.
1. Ainda na infância, assegure-se de ler um monte de livros. Passe mais tempo fazendo isso do que qualquer outra coisa.
2. Quando adulto, tente ler seu próprio trabalho como um estranho o leria, ou melhor ainda, como um inimigo o leria.
3. Não romantize sua “vocação”. Ou você consegue escrever boas frases ou não consegue. Não existe nada parecido com uma “vida de escritor”. A única coisa importante é o que você deixa na página.
4. Evite seus pontos fracos. Mas faça isso sem dizer a si mesmo que aquilo que é incapaz de fazer não merece ser feito. Não mascare sua insegurança com o ressentimento.
5. Deixe um espaço de tempo decente entre escrever e editar o que escreveu.
6. Evite panelinhas, grupos, gangues. A presença de uma multidão não tornará seu texto melhor do que é.
7. Trabalhe num computador desconectado da internet.
8. Proteja o tempo e o espaço em que escreve. Mantenha todo mundo do lado de fora, mesmo as pessoas que são mais importantes para você.
9. Não confunda honrarias com realização.
10. Diga a verdade através de qualquer véu que esteja à mão – mas diga. Conforme-se com a tristeza de uma vida inteira que advém do fato de nunca estar satisfeito.
Aqui, completo.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Bem,
Esse combo: Paciência + Humor dos bons + sorriso enlouquecedor + 1,80m + voz bonita, devia ser proibida, eu acho.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Cegos seguindo cegos
A humanidade segue cumprindo prazos, buscando metas, respeitando leis, obedecendo a regras sociais e religiosas, mas não sente. A obediência, confortavelmente, ocupa o lugar da incômoda consciência. E vemos um bando de cegos seguindo cegos. A regra da vez é não pensar. Para que perder tempo pensando se toda e qualquer resposta pode ser encontrada em livros de auto-ajuda, nos discursos dos palestrantes, ou nas pregações religiosas? Consciência é o que ditam, não é mais o que percebemos e elaboramos a partir do que sentimos e vivemos. Tudo pode ser justificado, tudo é aceito, tudo é compreendido. E, na contramão disso, nunca se viu tantas pessoas atormentadas pela culpa, e a partir disso, temos a prova de que, o que não vemos é infinitamente maior do que aquilo que vemos. Ninguém foge à consciência quando essa decide chegar, não tem idade e nem motivo, ela tem vida própria - desperta e exige ser notada. Seguir a maioria é uma máscara.
Aqui
Aqui
sábado, 17 de novembro de 2012
Ivan
Nós éramo amigos, e ele me beijou e eu me apaixonei.
E começamos na mesma hora a namorar.
Ele já conhecia a maioria dos meus amigos, eram dele também.
Ele me levou pra viajar, eu conheci os seus dois príncipes e me encantei com duas crianças tão sensíveis, inteligentes, amorosas.
Ele me levou a muitos km de distância assim que acordamos num sábado, só porque eu estava com uma saudade louca do meu irmão.
Ele saiu na chuva e foi comprar o que eu tanto queria comer e eu nem estou grávida.
Ele rodou meio mundo só pra comprar a capinha que eu queria para o meu celular.
Ele assiste Grey's Anatomy comigo e também se emociona.
Ele entende a minha acidez, ler as minhas entrelinhas e me faz parecer uma idiota reclamona, porque ele não valoriza os meus dramas.
Ele foi ao jogo do Fluminense comigo, largou o trabalho no meio do dia, comprou ingresso e foi comigo. Sendo ele Flamenguista.
Teriam tantas coisas ainda pra detalhar aqui das suas ações que me causam tantas emoções.
Mas, o que eu queria dizer mesmo com tudo isso, é que eu tenho ainda medo de ser tão feliz, não sei lidar ainda com tantos sentimentos sem racionalizar. Estou no caminho, vou continuar acredito que para sempre.
Minha busca cessou, não existe mais pés de mesa tortos, as gavetas da minha vida abrem e fecham sem emperrar.
Tenho sim o melhor homem do mundo ao meu lado e sou apaixonada por ele, não pelo o que ele faz, por essas e tantas coisinhas que ele faz, tenho esses sentimentos, porque ele é essa pessoa e não tenho o menor receio de que nada disso vá mudar.
Ontem enquanto íamos dormir e eu deitei nos seus braços eu disse a ele que chegamos ao meio do caminho, no caminho do meio e que isso é muito raro entre duas pessoas que se gostam. Chegamos, nos reconhecemos e nos orientamos e nos regeneramos.
Me dou conta nesse momento de que acabei de nascer e eu choro bonito.
É encantamento, é delicadeza, é verdadeiro e é meu.
Se isso não for o tal amor o que mais pode ser?
E começamos na mesma hora a namorar.
Ele já conhecia a maioria dos meus amigos, eram dele também.
Ele me levou pra viajar, eu conheci os seus dois príncipes e me encantei com duas crianças tão sensíveis, inteligentes, amorosas.
Ele me levou a muitos km de distância assim que acordamos num sábado, só porque eu estava com uma saudade louca do meu irmão.
Ele saiu na chuva e foi comprar o que eu tanto queria comer e eu nem estou grávida.
Ele rodou meio mundo só pra comprar a capinha que eu queria para o meu celular.
Ele assiste Grey's Anatomy comigo e também se emociona.
Ele entende a minha acidez, ler as minhas entrelinhas e me faz parecer uma idiota reclamona, porque ele não valoriza os meus dramas.
Ele foi ao jogo do Fluminense comigo, largou o trabalho no meio do dia, comprou ingresso e foi comigo. Sendo ele Flamenguista.
Teriam tantas coisas ainda pra detalhar aqui das suas ações que me causam tantas emoções.
Mas, o que eu queria dizer mesmo com tudo isso, é que eu tenho ainda medo de ser tão feliz, não sei lidar ainda com tantos sentimentos sem racionalizar. Estou no caminho, vou continuar acredito que para sempre.
Minha busca cessou, não existe mais pés de mesa tortos, as gavetas da minha vida abrem e fecham sem emperrar.
Tenho sim o melhor homem do mundo ao meu lado e sou apaixonada por ele, não pelo o que ele faz, por essas e tantas coisinhas que ele faz, tenho esses sentimentos, porque ele é essa pessoa e não tenho o menor receio de que nada disso vá mudar.
Ontem enquanto íamos dormir e eu deitei nos seus braços eu disse a ele que chegamos ao meio do caminho, no caminho do meio e que isso é muito raro entre duas pessoas que se gostam. Chegamos, nos reconhecemos e nos orientamos e nos regeneramos.
Me dou conta nesse momento de que acabei de nascer e eu choro bonito.
É encantamento, é delicadeza, é verdadeiro e é meu.
Se isso não for o tal amor o que mais pode ser?
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Porque você foi o melhor em mim
Eu estava pensando em quantos pedaços me desfiz nos últimos tempos chorando todas as noites lembrando de você.
Em quantos desses pedaços deixei que tocassem e em quantos trancafiei com mil chaves. Como sou frágil e tão dura, mas hoje não estou com forças para lutar contra isso, não o suficiente. Nessa solidão cabe mais alguém. Hoje está tudo sem canções, sem motivos, quase desbotado. Insisto, estou com saudade e eu não queria ter que escrever sobre isso...
Meu coração está doendo.
Queria correr muito, até os pés calejarem, até o fôlego sumir.
Acordei implorando aos anjos por sua presença, que você estivesse aqui, hoje. Eu tenho tanta coisa pra te contar. Você nem faz ideia da falta que me faz, do tanto que eu sinto sua ausência. Mano casou hoje e tudo me lembra você.
Queria tanto que você estivesse lá. Você sabia que depois daquele dezembro eu nunca mais tive férias?
Queria dizer que eu me pareço com você a cada dia que passa, só que eu cresci mais q você, mas o mau humor é igualzinho. Queria ter comprado mais vestidos pra você. Queria que você tivesse conhecido algumas pessoas, mas agora nem eu as conheço mais. Nesses dois anos nunca mais eu comi sopa de feijão. Toda e qualquer comida tornou-se sem graça, sem sabor. Queria ter tomado mais café com você. Queria ter te abraçado mais vezes. Esses dias eu pensei, que se você tivesse por aqui eu te levaria ao cinema pra ver um filme, eu te levaria mais a praia, a shows, tenho certeza que você iria querer ir ao show da lady gaga também, O meu pai também sente saudade, ele não diz, mas te vê em todas as mulheres que surgem diante dos seus olhos. Hoje eu vi um brilho triste momentâneo nos olhos do Luís, e nesse exato momento, eu me senti tão pequena, você me trouxe essa sensação de impotência, me tirou dos eixos errados e me colocou nos corretos. Senhora de cabelos encaracolados, boca de batons, pele perfumada, voz baixa, doce, terna... Te busco por ai. E eu sei que você sabe de todas essas coisas.
Mas é que me deu uma saudade tão grande, tão grande, tão grande...
Não está sendo fácil
- È só saber simplificar as coisas.
- Mas nem sempre é fácil simplificar. as pessoas estão tão condicionadas a complicar tudo sempre, que na hora de simplificar, é simplesmente impossível.
- Então, mas o complicado não é uma delícia?
- Difícil pode ser uma delícia. o complicado é sempre amargo, pelo menos pra mim.
- Por que você não pega isso e manda pro marcelo camelo? ele faz música disso.
- Só pra música isso serve mesmo. Porque pra vida...
- Mas nem sempre é fácil simplificar. as pessoas estão tão condicionadas a complicar tudo sempre, que na hora de simplificar, é simplesmente impossível.
- Então, mas o complicado não é uma delícia?
- Difícil pode ser uma delícia. o complicado é sempre amargo, pelo menos pra mim.
- Por que você não pega isso e manda pro marcelo camelo? ele faz música disso.
- Só pra música isso serve mesmo. Porque pra vida...
Dor Púrpura
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Eu sou a pior.
Acordei entediada e resolvi arrumar a casa, lavando o banheiro, a descarga quebrou, limpando a varanda, me tranquei do lado de fora, pulei a janela do quarto pra voltar, não conseguia parar de rir, imaginando que alguém poderia estar filmando, eu tava de vestido curto (posso confessar que tava sem calcinha ou fica muito ruim pra minha pessoa?) , saí correndo para a cozinha porque deixei a torneira do tanque aberta, escorreguei ( havia acabado de passar paninho no chão cheio de detergente) caí ( dinovo), o riso desesperado ainda me perseguindo. Levantei toda dolorida, fui pra sala e vou continuar aqui quietinha até a minha amiga voltar.
Pra que ser equilibrada se eu posso ser estabanada?
Pra que ser equilibrada se eu posso ser estabanada?
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Deixa que eu seja eu
Talvez mais detestável do que alguém que julga o seu estado te vendo em breves minutos, ignorando o que você passa e sente nas outras dezenas de horas com as quais os seus dias são preenchidos, só mesmo quem tenta te convencer do que você precisa superar ou de como deve se sentir ou reagir diante das suas dores e perdas.
Alguém que te empresta um ombro, te dá um lenço ou um rolo de papel higiênico pra você assoar o nariz quando tudo que você quer é chorar, ou que fica do seu lado no mais profundo silêncio quando palavra nenhuma é capaz de confortar, é infinitamente mais útil do que alguém que te diz que já está na hora de você superar, que você precisa sair dessa e blá blá blá Whiskas Sachê.
Ah… a vida alheia! Como é doce e terna a vida alheia, não é mesmo? Fácil de opinar e simples de resolver, ainda que ninguém seja capaz de imaginar ou mensurar.
E se eu abro o berreiro no meio da rua ou se choro baixinho quando ninguém está vendo, não é porque a minha dor muda de tamanho, o que muda, na verdade, é o meu tamanho quando eu sinto dor. E se eu volto a ser criança toda vez que a vida me dói, isso é tão alheio aos outros quanto deve ser.
Mas se as minhas dores estiverem expostas e visivelmente maiores do que eu, a ponto de eu não conseguir ou não querer esconder, prepara uma omelete pra mim e me traz uma coca-cola gelada que eu vou te agradecer muito mais.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Eu quero terminar...
Post não meiguinho
Pode dar o fora enquanto você ainda tem tempo.
Chorei por inúmeros motivos diferentes hoje ao longo do dia, até explicaria e transformaria esse post em um daqueles gigantesco, só que né? Não existe racionalidade no universo inteiro que me ajudaria nessa tarefa de explicação...
São 20 dias do meu mês pensando quase como um homem, equilibrada, sensata, desapegada, racional, prática, zero de mimimi, daí chega esses dias, esses diaszinhos que antecedem aqueles em que eu morro de cólica, que pronto, acabou tudo, perdi a minha essência, quero terminar.
Hoje eu quis terminar com meu chefe, com a minha melhor amiga, com a moça que tentou me vender uma base, com a dona do restaurante, com os meninos do operacional, com o carinha que me vende cigarro, com o taxista, com o porteiro e se possível com o elevador que parou tanto até chegar ao 12º andar.
E é exatamente isso, tô querendo terminar com todo mundo. Inclusive com o meu namorado que eu acho que não me ama mais.
Tanto ódio e carência dentro do meu coração.
Chorei tanto, chorei tão bonito, me escondi no banheiro e enquanto chorava reparei que eu fico bem interessante chorando, é, esse papel frágil até que me cai bem.
Quem foi que disse que o post não seria longo?
Então, concluindo, é isso, eu me torno uma pessoa estranha, uma pessoa que eu não gosto, que eu não sei lidar, uma pessoa que quer mirar a cabeça de outra qualquer pessoa e jogar um copo, e vê-la saindo e batendo a porta e então essa pessoa aqui, bateria a porta novamente, seguraria a barriga ( pensando estar grávida) e - escorregaria por ela, (a porta, não a barriga); bem em câmera lenta até cair no chão. E chorava, porque sejamos justos, se tem uma coisa que essa pessoa aqui ( que eu não conheço) sabe fazer é isso. Drama.
Meu mundo nesses dez dias a seguir se resume a : Chorar e terminar.
Eu quero muito terminar com o mundo.
Aguardar é um dos verbos da Esperança
Meu nome é paciência. Meu verbo é o esperar. Oque eu aprendi é que não há desejo sem espera e que aguardar é um dos verbos da Esperança. Não perco nada na espera. Antes, ganho. Ganho o desejo. Ganho o prelúdio. Ganho o significado do tempo. Esperar demora. E ensina. E adestra a ansiedade. Eu espero tudo que consigo imaginar. E espero também que nada se realize. É o comando da calma. A gente vai ficando calminha, calminha, até que a espera vira um capítulo. De capítulo em capítulo, forma-se uma história que só termina no ponto final.
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Aqui!
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domingo, 4 de novembro de 2012
Toxinas
"Ressentimento banal, é verdade, mas a maioria deles o é. E, por sua pequenez, me senti obrigada a reprimir. Por falar nisso, essa é a natureza do ressentimento, a objeção que não podemos exprimir. É o silêncio, mais que a queixa, o que torna a emoção tão tóxica, como os venenos que o organismo não expele com a urina."
Eva em Precisamos falar sobre Kevin
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