terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aceitei casar com a insanidade







Todos sabem que não existe eficácia nas conclusões. 
E mesmo assim as tiramos. 
Né?


A vida muda mais do que podemos perceber. E de repente, nos perdemos num horizonte de possibilidades, cada dia  milhares de escolhas e lidar com a pressão de optar pelas escolhas erradas é monstruoso muitas vezes...
Não somos táteis o suficiente, mas, se ausentar de algumas realidades é essencial para a  nossa sobrevivência, sair de cima da marola,distanciar-se, modificar a  respiração, demorar tres minutos p responder uma pergunta, interrogar sim  o motivo de tantas perguntas e conclusões e julgamentos.
Há um tempo atrás eu achava que era covardia repensar, ponderar,ir pra cima do muro, dar um tempo. Hoje vejo que muitas vezes, são artifícios necessários e vitais. 
Eu tinha atitudes extremistas (ou ignorava  pq eu tinha a mera iluão de q se não sentia e nem tocava na ferida, seria mais fácil) . (Ou simplesmente me antecipava e  cortava na carne e expulsava de forma radical os "problemas" da minha trajetória)...
Só que eu aprendi a subir no muro e, olha eu gostei, eu gostei de olhar o horizonte e achei lindo apreciar o visual.
A maioria das nossas dores são criadas por nós mesmos, somos nós que buscamos as causas e que nos colocamos no papel de ser humano perfeito e cumpridor de todas suas obrigações e sagazes e os reis nas respostas mais velozes e coerentes, íntegros e bem resolvidos e independentes e principalmente fiéis...
E esse conceito de fidelidade é tão complexo sabe...Isso é assunto p um post enorme...
Então, daí que eu perdi essa ilusão de seguir numa espécie de carreira. 
E a carreira foi ficando solo.
A carreira em agradar a todos, a carreira de me tornar refém dos outros em função do que foi feito ou em função de sentimentos destinados a mim, só que esses sentimentos muitas vezes eram inerentes ao meu querer e eu não poderia seguir durante muito tempo arcando com o q era direcionado e não solicitado a mim...
E foi aí que tudo mudou, eu aprendi que o caminho pode ser longo, pode ser, solitário, até cruel...Mais é o meu caminho, são as minhas escolhas e as minhas não escolhas, o caminho é  até mesmo a minha procrastinação. 
É o meu caminho, feio ou bonito é só meu.


E passei a ser fiel a mim.


Há beleza até mesmo no caos e é em meio ao caos em que me reivento todos os dias e acabei até conseguindo  um certo equilíbrio porque aceitei casar com a insanidade.






P.S Eu sou boa, sou muito boa nesse lance de amar você.
      Lição dos trinta: - Não se leve tão a sério!

 

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