Estou em liberdade condicional da minha alegria...
Ela me libertou por algum tempo e se eu não infringir nenhuma das normas impostas, posso manter-me distante dela por algum tempo sem maiores punições...
Eu quero estar assim. Liberta da prisão da alegria... Porque estar sempre contente pode se tornar uma obrigação e um fardo... Já não aceito mais estar sempre sorrindo como antes...
Sempre solícita... Sempre compreensiva...
Agora eu também flerto com a ira, com a agressividade, a irritação e a tristeza... As lágrimas agora não são refugiadas de uma tristeza clandestina... Agora,quando elas precisam me visitar,elas chegam anunciadas, legítimas... Essa tem que ser a minha verdade...
Porque eu sou de carne e osso... Porque sou humana e ainda estou aprendendo a lidar com a minha solidão...
Hj nos falamos...logo bem cedinho e me lembrei d qd eu acordava p te ver saindo...p trabalhar...e cuidava ao máximo p q eu não acordasse (e nunca adiantou...eu sempre despertava se vc saisse do meu lado...seja no sofá,cama,em pé...a sua não presença ao alcance da minha mão...me desconcerta e deconcentra) ...como vc cuidava de mim...eu me pergunto...onde perdemos o foco...onde nos perdemos...pq duas pessoas q se amam tanto fazem td errado...entendem td errado...e lutam tanto p ficarem assim...sofrendo como vc está...perdida como eu estou...
Lembrei tb de qd bati com seu carro...lembra?
Vc acordou e pediu p ei ir comprar pão(coisa q eu nunca fiz) ah ...( como eu poderia ter cuidado melhor de vc) eu disse q não iria...pq tava bêbada ainda da noite anterior...vc insistiu...
Fui...bati com seu carro na nossa garagem...vc veio correndo...voei do carro pro nosso quarto...pedi desculpas...e vc...rs...vc...puto davida...solta essa:
- Maria, caralho..onde vc pensa q iria de camisola?
Minha taça transbordava nesses momentos de amor por vc...surpreendente e único...assim q eu te via...e foi assim q eu te amei...de uma forma única e surpreendente...
Não quero mais estar no seu penoso altar particular...a sua ausência me causou um caos...o tempo da cura quase tornou a tristeza banal...
Me devolva o q tirou daqui...
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