domingo, 21 de novembro de 2010

2011

De tempos em tempos, opto pelo renascimento...
De tudo. Cabelo, roupas, textos, documentos, acessórios, etc...
Limpo tudo, minuciosamente, até reencontrar um olhar de alento.
Até me enxergar e dizer “sim, essa sou eu”.
Depois, se sinto que faltou algo, arregaço as mangas e recomeço.
Se tem algo que me faz caminhar é isso: a necessidade de mudança. A preguiça até pode ser um de meus mais patentes pecados, mas aqui, nessa louca busca, ela nunca tem espaço.
Reconstrução. Descobrir q pedaços de mim não têm respondido à altura de meus anseios.
Verificar que dores são realmente necessárias...
Quais delas levam a algum crescimento...
Limpar.
Jogar fora e-mails antigos, amores doídos, lembranças que devem morrer..
E fazer tudo isso com serenidade, maturidade, amor.
Difícil, não? Pois tem sido este o grande exercício dos últimos dias.
E a única palavra de ordem é “ponderação”.
Para não magoar mais ninguém, para lidar comigo sem tantas críticas, para viver de modo mais leve.
Sim, sim, sim. Sei que peco pelos altíssimos índices de sinceridade e que nem todos têm a obrigação de aturá-la. Sei, também, que tal sinceridade pode até ser relativa. Mas é legítima, é minha, e faz parte daquilo em que mais acredito e que ainda não sei nomear. Seria respeito, dignidade…? Não. É algo um pouco menos complexo que esses termos. E um pouco mais meu também.
Sei lá. Se antes eu perderia laudas e laudas com a intenção de me abrir e provar as minhas maiores verdades, hoje prefiro deixar que as coisas se encaixem onde podem.

 E nem sempre cabem todas no coração...


O Floooooo  cabe...4 a 1...puts...como é bom ter no coração  um time assim...

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