Quando minha mãe via que algo não iria dar certo, ela não usava de sutilezas, era direta... Depois se colocava lá no lugar dela, pronta p correr e me segurar.
Nunca me deixou sozinha. E me ensinou desde cedo a enxergar que as minhas decisões seriam só minhas e as consequências dessas decisões, sempre esbarrava em quem me amava.
Percebi muito cedo que o meu caminho era só meu, mas que eu hospedava vez em quando alguns viajantes.
Daí adquiri a responsabilidade.
A minha mãe era minha maior colaboradora, a minha torcedora mais fiel .
Minha mãe vibrava como ninguém. E ontem, ela olharia pra ele e tudo que eu não recebi e não se conformaria que fosse só isso, quando eu poderia receber mais.
E aí, se ela ainda tivesse aqui e eu não tivesse no alto da minha maturidade, caberia a mim consolá-la;
Não posso mais consolá-la com minhas decisões estranhas, porque elas nem existem mais.
Eu posso continuar na dúvida ainda do que eu quero e acredito que é isso que me constitui. Mas, eu sei exatamente o que não aceito, o que não quero pra mim.
Aprendi a buscar tudo o que eu quero e somente aceitar o que fizer parte do lado positivo da força.
Minha mãe e suas tantas coisas sabidas.
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